sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Episódio 09 - A essência de cada um

???: Agora me digam, o que pretendiam fazer com todos aqueles Pokémon?
Matt: Err... Só deixa-los mais seguros, o mundo está um caos hoje em dia.
???: Essa é a desculpa esfarrapada de vocês? O mundo está um caos por culpa de gente como vocês dois!
Nina: Ei abaixa o tom, quem você pensa que é pra gritar com Nina Rabbit?
???: O mesmo que pode tacar vocês dois na pior prisão do mundo.
Matt: Ei Nina, acho melhor você baixar sua bola ai, esse cara é do mal mesmo.
Nina: E a gente não é? Seu medroso! Como sempre não serve pra nada.
???: Vocês ainda não respondera minha pergunta, o que pretendiam fazer?
Nina: Entregar ao nosso chefe claro e sabe de uma coisa, ele vai nos tirar daqui.
???: Como sempre o Ghetsis continua com a mesma ambição.
Matt: Como assim? De onde você conhece o nosso chefe?
???: Não devo satisfações a prisioneiros, agora respondam, há mais Pokémon roubados que são mantidos no quartel de sua organização?
Nina: Claro que a gente não vai responder isso! E nem pense em abrir a boca Matt.

???: Ah ok, então acho que estão com muita vontade de ir pra cadeia.
Matt: Não, ok a gente fala e você não manda em mim Nina, temos sim Pokémon roubados lá, mas eles estão bem, todos os dias a gente treina cada um deles.
???: Nenhum Pokémon merece estar com vocês, onde está localizado o quartel?
Nina: Matt, não ouse jamais dizer onde fica.
Matt: Fica na parte subterrânea de uma ilha à sete quilômetros leste daqui.
Nina: Seu traidor! Nunca mereceu participar da nossa equipe.
???: Hum, agora calem a boca e fiquem quietos ai, vou resolver umas coisas...
Matt: O que? Não vai me soltar? Eu já falei onde fica nossa base, ahhh....

Os dois estavam amarrados em cadeiras na frente de uma mesa, numa sala, como se fosse uma delegacia, mas logo o homem de capuz saiu deixando os dois sob a vigilância de um homem que vestia um terno preto e óculos escuros. Enquanto isso a tesão aumenta no Dreamyard quando os bandidos revelam ainda estar com Lucy.

Toby: Ei soltem-a! Ela não fez nada para nenhum de vocês.
Kira: Não é o que ela fez, é o que o sobrinho dela fez.
Policial Jenny: Não ouse fazer algum mal com ela, estamos te dando a única chance de vocês se redimirem e mudarem de ideia.
Kira: Pelo que parece vocês não nos conhecem... Somos a Equipe Plasma, não temos medo de vocês, nem de ninguém e vamos conseguir o que queremos.
Toby: E se eu te disser que esse não é diário verdadeiro? O que fará?
Kira: Ah, então quer dizer que além de armar uma armadilha pra gente, ainda nos enganou não foi? Que tal fazermos um trato? Entregamos ela e vocês nos entregam o diário VERDADEIRO dessa vez.
Policial Jenny: Que diário é esse que ele tanto fala?
Toby: Um diário muito importante, que com certeza tem uma informação muito útil pra eles.

Policial Jenny: Não tem nada mais importante do que uma vida, entregue o diário a ele.
Toby: Está bem... Mas antes quero que ponham a Lucy no chão!
Charlie: Toby tem certeza do que está fazendo? Esses caras ai são muito espertos.
Toby: Já acabou Charlie, eu falhei... E não quero que o Hilbert sofra com isso.

Um homem desceu do helicóptero com ela nos ombros.

Lucy: Toby? Charlie? Onde eu estou? Cadê o Hilbert? *perguntou ainda sonolenta*
Kira: E ai, satisfeito? Agora venha pra cá e passa o diário de uma vez.

Toby pegou o diário da machila que trazia e então levou até o homem que puxou rapidamente o diário com a mão esquerda e com a mão direita jogou Lucy em Toby.

Kira: É... Até que esse daqui não parece o diário de um moleque meloso, mas vou levar os dois diários por precaução e espero que nenhum de vocês policiais avancem, ou o pior pode acontecer.
Policial Jenny: Está sem a Lucy, o que de mais vocês podem fazer, está em desvantagem.
Kira: Ora, ora, pensei que vocês policiais fossem mais espertos, mas se quiserem arriscar, façam o que quiserem *disse subindo as escadas do helicóptero junto com o outro homem*
???(Policial): É melhor não arriscar oficial Jenny, é realmente muito perigoso.
Policial Jenny: Hm... Ainda pegarei eles, agora já sabemos que organização foi a responsável pelos múltiplos roubos em Striaton, equipe Plasma, agora preciso que levem ela para casa, ela tem que dormir até que possamos conta-la tudo o que houve.
Charlie: Mas a casa dela fica em Nuve- *é interrompido por Toby*
Toby: Ok, levaremos ela pra casa, mas por favor façam de tudo para recuperar aquele diário, é uma arma nas mãos daqueles trapaceiros.

A policial apenas assentiu e foi embora junto com seu esquadrão em carros.

Charlie: Foi um dia e tanto, mas o que de fato a gente vai fazer com ela? E o que a gente vai contar pro Hilbert? Ele deve estar tendo a melhor noite do mundo.
Toby: Eu direi que a culpa foi minha, ele não vai me perdoar, mas... Não me importo...
Charlie: Cara não era pra ser assim, isso não devia estar acontecendo, a culpa não foi sua, eles eram criminosos e faziam parte de uma organização criminosa muito forte.
Toby: Eu não me importo, vai ser o melhor pra ele, eu que quis fazer isso...
Charlie: Mas Toby... *Disse sendo ignorado por ele que colocou Lucy nas costas e caminhou arrastando a bolsa pelo chão*

Horas se passaram desde o ocorrido, Hilbert e Sophie caminhavam pela praça.

Hilbert: Mas afinal, qual o lugar que você mais gostaria de visitar?
Sophie: Acho que Icirrus, dizem que é muito linda no outono.
Hilbert: Sério? Uma das minhas estações preferidas é o outono.
Sophie: É a minha também *sorriu* e você, qual o lugar que você mais gostaria de visitar?
Hilbert: Bom... Acho que o Lake Acuity em Sinnoh, há uma lenda que diz que é possível ver um Pokémon lendário vagando por ali, e foi ali que meu pai e minha mãe se conheceram...

Sophie: Que legal e como foi? Fiquei curiosa agora.
Hilbert: Na verdade quem contou isso pra mim foi minha tia, ela disse que ir para lá era a primeira missão deles, eles trabalharam juntos pra proteger Uxie, o lendário Pokémon de lá, de uma organização criminosa que pretendia captura-la.
Sophie: Demais! Parece até filme, eles conseguirem proteger?
Hilbert: Na verdade Uxie nem chegou a aparecer, quer dizer não pra todos, apareceu apenas para meus pais, foi o que minha tia me disse...
Sophie: Ah, mas isso significa que pelo menos a Uxie está bem.
Hilbert: É, mas mudando de assunto, o que está achando de Striaton?
Sophie: Muito bonita, ah, já ia me esquecendo, soube que você e seus amigos conseguiram recuperar os Pokémon que foram roubados dos treinadores.
Hilbert: Foi sim, mas acho que foi só sorte mesmo.
Sophie: "Filho de herói, herói também é" 

Os dois riram até que Sophie foi olhar a hora em seu celular e percebeu que já estava tarde.

Sophie: Agora acho que preciso ir, está meio tarde...
Hilbert: Realmente as horas passam voando quando a gente está fazendo o que gosta, também é minha hora de ir, se não o Centro Pokémon não vai deixar eu entrar mais.

Sophie riu, ficou na ponta do pé e então tentou tirar algo preso no cabelo de Hilbert, ele riu e então percebeu que suas bocas estavam bem próximas, Hilbert se aproximou mais um pouco, mas logo ela se despertou do transe e recuou.

Sophie: Desculpe Hilbert, sei que hoje foi maravilhoso, mas nos conhecemos agora e...
Hilbert: Eu te entendo Sophie, desculpa por ter avançado, a gente vai se ver amanhã?
Sophie: Por mim a gente se veria todo dia, é muito bom conversar com você.

O coração de Hilbert disparou ao ouvir aquelas palavras e naquele momento foi ele quem ficou corado.

Hilbert: S-sério? E como a gente vai fazer pra se ver daqui pra frente? É que estamos numa jornada e é mais difícil, a não ser que você queira viajar comigo, os meninos e suas amigas.
Sophie: Ótima ideia! Só não sei se as meninas vão concordar, mas por mim eu aceitaria, seria muito mais divertido.
Hilbert: Então ok *sorriu* vou falar com o Charlie e o Toby, com certeza eles vão aceitar, então a decisão definitiva é a das sua amigas.
Sophie*rindo*: Pode deixar que eu vou fazer de tudo para elas aceitarem, você vai dormir no centro? Se elas aceitarem eu passo lá de manhã, ok?
Hilbert: Ok, então até amanhã Sôph e durma bem.

Sophie: Eu digo o mesmo Sr. Finley *rindo*

Os dois se abraçaram, Sophie montou em sua bicicleta e então partiram em direções opostas. Alguns minutos depois Hilbert já havia chegado no centro, apenas a luz da sala principal estava acesa, nesse momento ele percebeu uma movimentação estranha, alguém estava descendo as escadas e como a luz não pegava naquele lugar, ele acabou não reconhecendo, até que...

???: Olá menino que me ajudou.
Hilbert: Você... Olá, como está o Minccino.
???: Está bem, e o Dewott? Ele não aparentava estar tão bem assim.
Hilbert: Foi só um pequeno probleminha, mas já consegui resolver.
???: Hm... Mas e ai, o que estava fazendo pra chegar essa hora da noite? Eu sou curiosa mesmo.

Ele não estava nada afim de contar o que havia acontecido naquela noite para alguém que não sabia nem o nome, mas estava feliz de mais para ligar pra esse detalhe.

Hilbert: Eu tive um primeiro encontro com a garota que eu gosto e foi incrível.
???: E quem é a sortuda? Aposto que é aquela menina de cabelo rosa.
Hilbert: Na verdade o cabelo dela é roxo e sim, é ela mesmo *riu*.
???: Hum, bem que suspeitava, por isso nem falei com você, não queria estragar o seu clima com ela, ah e me desculpa não me apresentar, me chamo Stephanie White, mas pode me chamar de White, ou Whitezinha, pensando bem me chama de White mesmo.
Hilbert*rindo*: Ok White e o que você está fazendo essa hora da noite?
White: Estava terminando de limpar o sótão, eu trabalho aqui como zeladora, quer dizer, só por enquanto, eu preciso de dinheiro para comprar umas coisinhas.
Hilbert: Ata, bom White, a conversa está boa, mas eu tenho de ir pro quarto.
White: Eu também vou, quer dizer, não pro seu quarto, pro meu quarto que é diferente do seu quarto, acho que você entendeu o que eu quis dizer.
Hilbert: Entendi *sorriu* então até mais.
White: Até *sorrindo e acenando*

E antes que Hilbert e ela pudessem começar a subir as escadas, alguem se aproximava, alguém conhecido.

Hilbert: Tia... Lucy?
...

Ghetsis: Qual o motivo de dois diários? Ele escreveu dois?
Kira: Na verdade o garoto que estava com ele nos entregou esses dois e ainda estamos tentando distinguir qual o certo e qual o errado.
Ghetsis: Com certeza esse daqui parece ser de um adolescente, mas esse, por outro lado, parece ser de um escritor bem renomado.
Kira: Agora estaremos pesquisando, em cada um deles, informações sobre a localização da flauta, nós avisaremos quando acharmos.
...

Já amanhecia na cidade de Striaton, aquela seria definitivamente a primeira manhã difícil que nossos heróis enfrentariam.

Hilbert: Agora você pode me explicar o porque de você está aqui?
Lucy: Olha como você fala comigo garoto, a culpa não foi minha.

Toby: A culpa não foi dela Hilbert, a culpa foi minha... 
Hilbert: Como assim, por que vocês se culpam tanto? Por que não me dizem logo o que está acontecendo?
Charlie: Hilbert perdemos o diário.
Hilbert: Não não, o diário está com o Toby, vocês ficaram a noite inteira aqui.
Charlie: Ontem a noite quando você tinha acabado de sair, a gente tinha recebido uma ligação da sua tia, mas não era bem a sua tia que estava na linha.
Hilbert: Espera um pouco, toda essa confusão rolou enquanto eu estava fora?
Charlie: Sim, não contamos a você o que estava acontecendo porque não queríamos estragar a sua noite, afinal era o seu primeiro encontro.

Hilbert cruzou os braços e levantou uma sobrancelha, todos os quatro estavam sentando nos bancos da sala principal do centro Pokémon.

Charlie: Onde foi que eu parei mesmo... Ah, ai quem estava na linha não era a sua tia Lucy e sim uma pessoa com uma vez muita mais grossa, a gente demorou um pouco pra entender o que estava acontecendo, a pessoa na linha ameaçou a Lucy e a nós dois se não entregássemos o diário do seu pai.
Lucy: Diário do seu pai? Como assim Hilbert?
Charlie: É onde o pai do Hilbert registrou quase toda sua vida, mas prosseguindo... A gente marcou se encontrar com eles e entregar o diário, até porque o diário não vale mais do que a vida da Lucy.
Toby: Desculpa Hilbert... Foi culpa minha eles terem levado o diário, eu resolvi bolar uma armadilha para eles de última hora, mas no fim acabou que eles ainda estavam com a Lucy, talvez se eu não fosse tão idiota o diário estaria com a gente e sua tia estaria bem.
Hilbert: Toby... *se levantou* A culpa não foi sua.
Toby: Eu não mereço estar aqui no grupo de vocês, eu deixei a vida da Lucy em risco e agora o diário... Ah, como pude ser tão burro, eu estou indo, vocês não precisam mais de mim, acho não penso nas consequências dos meus atos.
Charlie: Toby, não é para tanto! A gente já falou que a culpa não foi sua, você quis salvar a vida da Lucy e deixar o diário, que foi o motivo da nossa jornada, seguro.
Lucy: Como assim o diário foi o motivo da jornada de vocês, eu quero explicações dos três.

Toby pegou sua bolsa que estava bolada na mesa, colocou em suas costas e saiu do centro.

Charlie: Toby... Não vai fazer nada Hilbert? É o Toby!
Hilbert: Fico feliz que você esteja bem tia Lucy, aqui está o dinheiro para voltar para casa, vou continuar sozinho a partir daqui.
Charlie: O que? *se levantando* Ficou louco?
Lucy: Hilbert você não pode fazer isso, eu te proíbo.

Hilbert fez que nem viu, colocou a sua bolsa nas costas e saiu do centro, deixando o boné em cima da mesa, Lucy correu atrás dele chamando o seu nome.

Charlie*Pensando*: Isso não pode ser sério, é só um sonho, um pesadelo quer dizer, para mim até um pesadelo vindo do Darkrai é melhor do que isso, é o nosso terceiro dia de jornada, não completou nem uma semana que a gente saiu de casa para viajar, se alguém pode reunir aqueles dois, esse alguém vai ter que ser eu, mesmo sendo sete horas da manhã e eu estar morrendo de sono e preguiça, ok Charlie, vamos resgatar aqueles dois!

Enquanto isso lá fora Lucy tentava aproximar cada vez mais os passos ao de Hilbert.

Lucy: Hilbert! Hilbert! *alcançando-o* Você não pode fazer isso com eles, são seus amigos, apoiaram a ideia de começar a jornada com você, não se distancie deles.
Hilbert: Se distanciar... Não queria que meus pais se distanciassem de mim, mas eles sumiram quando eu ainda era uma criança, também não queria me afastar da felicidade que eu tinha quando vivia minha infância e olha só, eu vivo se de escolhas erradas, mesmo sabendo o que cada opção possa trazer eu arrisco e esqueço de todos ao redor, talvez eu seja uma falha.
Lucy: George Hilbert Finley, nunca mais ouse repetir essas palavras, você não é uma falha! Você é você, não pode se próprio difamar, você é uma pessoa especial para mim, para seus pais e para seus amigos, você acha que seriam seus amigos se você fosse uma falha? Os Finley não são uma falha, são apenas pessoas que tem um maior poder de influenciar outras, e você Hilbert, é uma delas! 
Hilbert: Mas e todas as escolhas erradas que eu faço? E meu pai e minha mãe? Talvez eles não quisessem ficar comigo...

Nesse momento Lucy estapeou-lhe, fazendo com que uma lágrima escapasse dos olhos de Hilbert.

Lucy: Todo mundo já fez escolhas erradas na vida, Hilbert, ninguém pode prever o futuro, ninguém tem o dom de ver o que vai acontecer se escolher tão coisa, imagine um mundo em que isso acontecesse, em que todo mundo fizesse sempre as escolhas certas, não haveria experiência, não haveria sabedoria, seria apenas um padrão, não haveria para o mundo existir pois não há um motivo, que graça há na vida quando não se arrisca? Filho, sei que é duro conviver sem os pais, mas podemos todo tempo cultivar essa dor, essa magoa, você só estará se auto-destruindo, se seus pais estivessem aqui eles falariam para você não pensar mais nesse sofrimento, eles querem que você que cresça, não querem que te interrompam por não estarem presentes fisicamente, mas eu digo a você uma coisa: Eles estão vivos dentro na mente de cada um de nós, o que você não pode fazer é se afogar por causa dessas memórias.

Ao ouvir aquilo Hilbert a abraçou, fazendo com lágrimas também escorressem dos olhos de sua tia. Após alguns segundos abraçados, ela acariciou o rosto de Hilbert e disse:

Lucy: Agora quero que pare de pensar nisso, quero que pare com esse sofrimento, você tem um vida longa pela frente, tem der aproveitar cada minuto, você tem uma essência e é isso que você precisa cultivar, mostre o quanto pode ser especial, tanto pra mim quanto para outras pessoas.
Hilbert: Ok, obrigado Lucy, você é quase uma mãe para mim.
Charlie: Ei Hilbert, você achou o To... Vocês estão chorando?
Hilbert*Enxugando as lágrimas*: Foi só um cisco... Uma ventania veio e tal.
Charlie: Ahh meu Arceus, assim eu não aguento também, vou acabar chorando junto com vocês, mas antes uma pergunta: entrou uma pedra ou um cisco nos seus olhos?

Eles riram até que Hilbert lembrou: 

Hilbert: O Toby... Havia me esquecido dele, ele não tinha culpa de nada.
Lucy: Vai atrás dele, mas quando chegarem quero explicações sobre tudo viu?!
Hilbert: Tudo bem... Vou tentar demorar o máximo possível para acha-lo.
Lucy: Ai eu vou ter que ir junto com você e você não quer isso, ou quer?
Hilbert: Ok ok, não precisa exagerar, pode ficar no Centro Pokémon, vamos Charlie?

Charlie: Beleza, só espero que o Toby não tenha ido muito longe, to cansadão.
Hilbert: Como sempre, ah! Lucy, se uma menina de cabelo roxo aparecer lá no centro Pokémon, ligue para mim e passe o celular pra ela, ok?
Lucy: Huuuuum, dessa eu não sabia, sua namoradinha é? E olha que mal saiu de casa.

Hilbert: É só uma amiga... Pelo menos por enquanto *murmurou* mas faça isso ok?
Lucy: Tudo bem querido, estava só brincando *riu* podem ir sossegados.


Então Hilbert e Charlie partiram a procura de Toby, que não deve estar muito longe, pelo menos é o que eles pensam. Em um lugar no meio da rota três lá estava Toby sentado no chão e observando o céu.

Toby*Pensando*: É... Acho que eu fiz o certo, eu não merecia permanecer no grupo, tudo que aconteceu ali foi culpa minha, se eu tivesse contado a ele desde o inicio, até porque quem começou essa jornada foi ele, foram poucos dias de jornada, mas com certeza foi os mais legais... Espero que ele consiga de volta o diário, espera um pouco, talvez eu possa conseguir o diário de volta, é só eu me infiltrar na equipe plasma, é isso! Boa ideia Toby, assim tudo voltará ao que era antes, mas o único problema é como eu vou fazer isso, já que o diário era o que eles estavam procurando afinal de contas, afinal para que eles estavam atrás dele? Li muita coisa, mas ainda assim não entendi o objetivo deles...

No mesmo momento um helicóptero apareceu sobrevoando próximo ao local, até que pousou em uma área mais limpa de árvores, Toby foi até o local, mas se escondeu atrás de um arbusto, até que do helicóptero desceu um homem grande, musculoso e de terno preto que trouxe duas pessoas amarradas, ele já tinha visto aqueles dois antes, era os agentes da equipe plasma, logo após outra pessoa saiu, ele estava encapuzado, usava um casaco sobretudo de cor marrom por cima de um terno preto com gravata vermelha.



???: Essa é uma segunda chance de se recomporem, é melhor não me desapontarem porque não sou muito de perdoar as pessoas *sorriu maleficamente*.

Os dois foram desamarrados e logo os homens estranhos partiram no helicóptero.

Toby*Pensando*: Quem eram aqueles caras?... É melhor esquecer, até porque essa é minha chance de me infiltrar na equipe plasma, só preciso convencer aqueles dois.

Toby saiu da moita, foi até eles e estendeu as mãos pros dois, para que pudessem levantar.

Nina: Quem é você? É outro que vai nos trancafiar numa sala escura no meio do nada?
Matt: Que isso Nina, é só um garoto, que mal ele pode fazer?
Nina: Lembre-se dos Pokémon daquele garoto com o Pansear.
Toby*Pensando*: Devem estar falando do Hilbert... 
Matt: Mas se bem que, o que você está fazendo aqui no meio de uma floresta?
Toby: Estive procurando vocês dois, pois quero entrar para Equipe Plasma.

Os dois se levantam e então começam uma crise de risos.

Continua...